Se ao céu tu queres ir, a receber a palma,
Deves, de corpo e alma, a lei de Deus cumprir.
Côro:
Ao céu, ao céu, ao céu eu quero ir (bis)
Se ao céu tu queres ir, adora reverente
A Deus; exatamente, não cesses de o servir.
Se ao céu tu queres ir, as pragas evitando,
Em falso não jurando, os votos vai cumprir.
Se ao céu tu queres ir, nas festas de preceito,
Descanse e, com respeito, a missa tens que ouvir.
Se ao céu tu queres ir, aos pais obediente,
Serás constantemente, e os deveres assistir.
Se ao céu tu queres ir, vingança não te leve,
A vida nem de leve, ao próximo impedir.
Se ao céu tu queres ir, conserva a castidade,
O impuro, eternidade de fogo há de punir.
Se ao céu tu queres ir, não deve roubar nada;
Se tens coisa roubada, vá logo restituir.
Se ao céu tu queres ir, evita caluniar,
Mentir e mal julgar, bem como o detrair.
Se ao céu tu queres ir, desejos de impureza,
com mui grande presteza, tu deves repelir.
Se ao céu tu queres ir, tu nunca bens alheios,
Mediante injustos meios, desejes possuir.
Dai-nos a benção, ó Mãe querida, Nossa Senhora Aparecida! (bis)
Sob este manto do azul dos céus, guardai-nos sempre no Amor de Deus!
Eu me consagro ao vosso amor, ó Mãe querida do Salvador!
Sois nossa vida, sois nossa luz, ó Mãe querida do meu Jesus!
Para bem longe vamos partir; ó Mãe querida vem nos seguir!
Espero ter a dita, No céu, na pátria santa,
De ver a Mãe bendita, Que a toda terra encanta.
No céu, no céu, no céu, espero ver Maria.
Na pátria gloriosa, Dos anjos na harmonia,
Minha alma jubilosa, Contemplará Maria.
Que paz e que doçura, No derradeiro dia,
Contar com a ventura, De estar junto a Maria.
De sua mão clemente, Que é minha doce guia,
Coroa refulgente, Oh! me dará Maria.
Hei de esquecer a vida, Que tanto me angustia,
Aos pés da Mãe querida, A Virginal Maria.
Oh! minha Mãe amada, Farol que me alumia,
Minha alma te é votada, Até morrer Maria.
Dá-nos a bêncão, ó Virgem Mãe, penhor seguro do sumo bem. (bis)
Tu és a rosa de puro alvor, suave exalando celeste odor (bis)
Do lírio níveo o esplendor, se obscurece ao teu fulgor. (bis)
Da humildade a meiga flor, é teu ornato, Mãe do Senhor. (bis)
És nossa vida, és nossa luz, ó Mãe querida do meu Jesus. (bis)
Corredentora, ó Mãe da dor, ouve clemente nosso clamor. (bis)
De tua graça dá-nos viver, fiéis servir-te atá morrer. (bis)
Ó Mãe de Deus, a quem chamo mãe minha,
Meu coração hoje quer te louvar,
Pois comecei, logo desde a infância,
A ti minha alma inteira consagrar.
Virgem Maria, eu quero ser
Teu tôda vida e teu quero morrer.
Não hei jamais de perder a lembrança
Dos muitos bens que me vieste fazer,
Logo em ti pus a minha esperança,
E confiei em teu grande poder.
Se um só momento, ó minha Mãe querida,
Um dia houver de deixar de te amar,
Antes aqui corta-me o fio da vida,
Antes aqui a teus pés possa expirar.
Salve, dos céus Rainha, ó Maria,
De Deus Mãe, és Mãe minha, ó Maria!
Côro dos Querubins,
E vós; ó Serafins,
Bendizei a Maria!
Salve, salve, salve, Rainha!
Mãe de Misericórdia, ó Maria,
Dos homens esperança, ó Maria,
Doçura sois e vida, ó Maria;
Do mundo nesta lida, ó Maria,
Oh! sêde vós um dia, ó Maria,
No céu minha alegria, ó Maria.
Salve, Mãe Imaculada, do cristão sois fôrça e luz;
Sois a Filha de Deus amada. Pura Mãe do bom Jesus.
Côro:
A vossos pés estamos nós, hoje clamando em alta voz:
Ó Maria, Ó Mãe de Deus, Orai, orai, orai por nós. (bis)
Terna Mãe, doce guarida, dos que gemem sob a cruz;
Na minha alma esmorecida, derramai esperança e luz!
Vós que sois fulgente estrêla, dêste mundo no alto mar,
Desviai-me da procela, dai-me o norte salutar.
Contra mim do inferno embora, surge o fero tentador,
Doce Virgem, vós, nessa hora, Socorrei-me com ardor.
Mãe de amor, que suplicante, a Jesus volvei o olhar,
Oh! dizei-me neste instante, como é duro o meu penar.
Bendizemos o teu nome, Mãe do céu, Virgem Maria;
Bendizemos à porfia, o teu Filho Salvador.
Côro:
Aqui vimos, Mãe Querida, consagrar-te o nosso amor. (bis)
Esmagaste, ó Virgem Santa, tôda bela e imaculada,
A cabeça envenenada, do dragão enganador.
Advogada poderosa, o universo em ti confia,
Porque és refúgio e guia, para o justo e pecador.
És conforto dos aflitos, és das graças dispenseira,
És da paz a mensageira, nosso amparo, nosso amor.
Dêsse trono, os meigos olhos, a nós volve, teus devotos,
Somos filhos, nossos rogos, Ouve, ó Mãe do Redentor.
Ó Virgem maria, que tudo alegrais,
Socorro infalível, da angústias nos "ais"
Oh, sim, vossa imagem, é estrêla de paz,
Que em nossa viagem, ventura nos traz.
Côro:
Perpétuo Socorro, Maria mãe de Jesus,
Valei-me, vos imploro, nesta terra de Santa Cruz.
Auxílio dos fracos, dos cegos clarão,
Dos desamparados, sois consolação.
Volvei vossos olhos, com raios de amor,
Para a alma tristonha, do vil pecador.
Louvemos a Virgem pura, Santa Mãe do Redentor;
Ela é também nossa Mãe, devemos-lhe todo amor.
Côro:
De Maria publiquemos, tôda glória e formosura,
Veneremos, invoquemos, tão sublime criatura.
E filha do eterno padre, Mãe do Salvador do mundo,
Espôsa do Espírito Santo, o seu trono é sem segundo.
Ela é dos Anjos Rainha, dos homens amparo e guia,
El'é nossa esperança, nossa luz nosa alegria.
Louvores, pois, a Maria, neste mês abençoado,
De mil flores adornemos, seu altar tão venerado.
Por Maria, ó pecadores, vamos todos a Jesus;
A doce Estrêla dos mares, a bom pôrto nos conduz.
Roga por nós, ó Virgem Santa, diante do sumo bem,
Para lograrmos convosco, a celeste glória. Amém.
Jesus é meu amor, meu bem e minha vida;
Amparo meu na lida, Meu Deus e meu Senhor!
Côro: Jesus, Jesus, Jesus, é meu amor! (bis)
Jesus é meu amor, que tôda creatura;
venha hoje com voz pura, cantar em seu louvor.
Côro: Jesus, Jesus, Jesus, é meu amor! (bis)
Jesus é meu amor, imenso na bondade;
Dê toda eternidade, quis ser meu creador.
Côro: Jesus, Jesus, Jesus, é meu amor! (bis)
Jesus é meu amor, o trono seu divino;
Deixa e se faz Menino, meu doce Redentor.
Côro: Jesus, Jesus, Jesus, é meu amor! (bis)
Minh'alma entoa um hino, em êxtase de amor,
Ao coração divino, do amante Redentor!
Louvado seja e amado, Dulcíssimo Jesus,
Teu coração sagrado, que o amor feriu na cruz (bis)
Em célica harmonia, quisera te exaltar;
Exaltem-te à porfia, o céu, a terra, o mar!
Descei por um instante, da celestial mansão,
Cantai, anjos, o amante Divino Coração!
Coração que uma lança, cruel rasgou na cruz,
Tu és minha esperança, Tu és a minha luz.
Ah! pelo teu ferido, amado coração,
Te abrande o meu gemido, Perdão, Jesus, Perdão!
Meu Deus, logo murchou, logo secou a flor d'inocência,
Meu Deus, logo chegou e me assaltou extrema indigência.
Côro: Perdoai, Senhor, por piedade,
Perdoai a minha maldade Senhor!
Antes sofrer, antes morrer! Que vos ofender!
Deixei de Deus a lei e me entreguei a tôda maldade,
Deixei de Deus a lei e me afastei da felicidade.
Côro: Perdoai, Senhor, por piedade,
Perdoai a minha maldade Senhor!
Antes sofrer, antes morrer! Que vos ofender!
Fazei, meu bom Jesus, por vossa cruz, do mal me desvie,
Fazei, meu bom Jesus, que vossa luz no céu m'alumie.
Côro: Perdoai, Senhor, por piedade,
Perdoai a minha maldade Senhor!
Antes sofrer, antes morrer! Que vos ofender!
Ó Cruz, madeiro santo, Arca da nova aliança,
Nossa única esperança, Altar da Redenção!
Jesus Crucificado, meu coração vos ama;
Mas aumentai a chama, do meu tão fraco amor.
Bendigo o sofrimento, quando na Cruz vos vejo,
É meu maior desejo, morrer de amor por Vós.
Meu Jesus, que atormentado sucumbis, quem vos matou?
Ah! fui eu, foi meu pecado, quem a morte vos causou?
Ai de mim! pelo pecado, sem meu Deus, sem pai fiquei.
Céus, oh! céus que desvairado! Que fiz eu? Quanto pequei!
D'ele o sangue sacrossanto, muitas vêzes derramei.
A mim mesmo causo espanto! Que fiz eu? Quanto pequei?
Meu Jesus, muito vos devo, sempre a todos o direi,
A falar-vos mal me atrevo; Que fiz eu? Quanto pequei?
Que desgraça foi a minha! No pecado que lucrei?
O remorso me espesinha; Que fiz eu? Quanto pequei?
Graves quedas reitirando, a meu Deus crucifiquei.
Ai! horror, crime nefando! Que fiz eu? Quanto pequei?
Virgem, Mãe, a vosso filho, por mim sempre intercedei.
Da atrição, levai-me ao trilho, Que fiz eu? Quanto pequei?
Meu Jesus crucificado, onde estais, quem vos levou?
Meu Jesus, quem tresloucado, com cordões voa amarrou?
Ah! fui eu, foi meu pecado, que tais crimes perpetrou!
Meu Jesus, quem no sagrado Rosto, a mão vos assentou?
Meu Jesus, quem desvairado, lama e cuspo vos lançou?
Ah! fui eu, foi meu pecado, que tais crimes perpetrou!
Meu Jesus, onde o malvado, que de espinhos vos c'roôu?
Meu Jesus, quem do pesado lenho, atroz vos carregou?
Ah! fui eu, foi meu pecado, que tais crimes perpetrou!
Meu Jesus, tão fatigado, quem o peso vos dobrou?
Meu jesus, quem, desgraçado, vossas vestes retirou?
Ah! fui eu, foi meu pecado, que tais crimes perpetrou!
