segunda-feira, 14 de junho de 2010

Pecador, agora é tempo.











Pecador, agora é tempo, De contrição e de temor ;
Serve a Deus, despreza o mundo, já não sejas pecador.}bis


Estamos no tempo santo, Em que o pecado faz horror ;
Ouvindo a santa Missão, Já não sejas pecador.


Vais de pecado em pecado, Vais de horror em horror ;
Acorda, filho que é tempo, Já não sejas pecador.


Passam meses, passam anos,Sem que busques teu Senhor;
De um dia para o outro, Assim morre o pecador.


Misericórdia vos pedimos, Misericórdia, Redentor ;
Pela Virgem, Mãe das Dores, Perdoai, Deus de amor.

Ó Maria, concebida














Ó Maria, concebida, sem pecado original,
Quero amar-vos tôda vida com ternura filial.
Vosso olhar a nós volvei, Vosos filhos protegei !
Ó Maria, ó Maria, Vossos filhos protegei !


Sois estrêla de bonança, Entre as trevas a brilhar ;
Sois farol d'amor e esperança, A quem sulca o negro mar.
Vosso olhar a nós volvei, Vosos filhos protegei !
Ó Maria, ó Maria, Vossos filhos protegei !

domingo, 13 de junho de 2010

A Santa Inês










Ó Inês, a ti eleva Destas filhas a homenagem,
Que na mais terna linguagem Ao teu culto vêm prestar.
Tu que és a nossa protetora Junto ao trono de Maria,
Nossa súplicas lhe envia, P'ra seus dons nos alcançar.


Côro:
Ó Inês, sómente um voto
A tuas aras nos conduz;
Como tu, só desejamos
Ser espôsas de Jesus.


Aos treze anos de idade, Já vencias ao tirano,
Que te armou embuste e engano Para conquistar-te o amor;
Mas, amante da pureza, E a Jesus protegida,
Não deste a menor guarida Aos ardís do tentador.


Aos mentidos simulacros Recusaste culto indigno,
E por isso o algoz maligno Co'a nudez te injuriou;
Mas entre o esplendor e o brilho, De uma aurora celeste,
Divinal, cândida veste Os teus membros adornou.


Entre as chamas da fogueira Que p'ra queimar se acende,
Te protege e te defende Com seu manto um Querubim;
E logo as fráguas se espalham Sôbre as turbas violentas,
E sôbre a pira te assentas Como um florido jardim.


Como a flor que nas campinas Desabrocha pura e bela,
Sem recear da procela Os tufões e vendavais;
Assim tu, robusta e cândida, Entre os bárbaros e tiranos,
Sem temer vence seus danos, Arrostando os vís punhais